Inspirado numa tradição popular que recebi de minha saudosa mãe, compuz estes versinhos de meu poema
Pastoril
Menio Jesus nasceu
Lá na gruta de Belém.
Para lavar seus paninhos
Lavandeira logo vem.
Lava, lavandeira,
Com muito carinho,
Lava com presteza
O seu cueirinho.
(Poeira Encantada)
O jovem confrade Frei Faustino dos Santos, alagoano de Piaçabuçu, acaba de chegar da viagem que fez a Campo Formoso, alto sertão da Bahia, onde passou a Semana Santa. Na comunidade do Riachão ele ouviu o
Canto das Lavandeiras:
Duas lavandeiras,
Duas beija-flor
Lavando os paninhos
De Nosso Senhor.
Quanto mais lavava,
O sangue escorria,
Sua mãe chorava,
Os judeus sorria.
Consta que os romeiros do Juazeiro do Padre Cicero
entoam um bendito bem parecido com este.
Eita saudade que eu tenho da minha infância no interior de Minas Gerais,neste tempo seco nossos pais pedia para nós pegar água e jogar nos pede da cerca,agente catava jogava água nas cercas umas 15horasquando era a noite a chuva chovia .
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