domingo, 18 de outubro de 2009

ESCLARECENDO SIT

Fico muito grato ao amigo Rui Ferreira, pesquisador abalizado da história de nossa região, pelo esclarecimento que agora passo aos leitores dos meus blogs:

"Frei José Milton,

A igreja que foi dita em site como sendo as ruínas da igreja de Maracaípe, na realidade é a Igreja São José de Botas, na Praia de Tamandaré.

Com sua bênção, Rui"

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Link da homenagem da Paróquia de São Miguel a Frei Beto Breis, ofm.

http://www.youtube.com/watch?v=5Hp1iG_WHY4

sábado, 3 de outubro de 2009

A CONCENTRAÇÃO MARIANA NA USINA SALGADO E EM NOSSA DENHORA DOM Ó


Igreja de N. Sra. do Ó Capela da Usina Salgado Capela de N. Sra. das Mercês


O ANO SANTO MARIANO

Na capela do Engenho Mercês, pertencente hoje à Paróquia de Nossa Senhora do Ó, está sepultado o padre Salesiano Luís Marinho Falcão, filho da Usina Salgado. Quando ele era menino, seu pai veio de Paudalho, com a família, trabalhar na Usina Salgado. Moravam no Engenho Mercês. Foi aí que nasceu a vocação religiosa do garoto. Sua mãe era Dona Nitinha. Era croinha na igreja de Nossa Senhora do Ó. Sentindo-se chamado à vocação sacerdotal, foi estudar com os Salesianos. Ordenou-se sacertode e nunca esqueceu a terra de sua infância: o Engenho Mercês, a Usina Salgado e Nossa Senhora do Ó. Seus restos mortais se encontram na capela das Mercês certamente a pedido da família
Sobre o Engenho Mercês e a família do Padre Luís Marinho Falcão, consulte o meu blog de abril de 2008: “Os Engenhos de Ipojuca na guerra holandesa”.

A CONCENTRAÇÃO MARIANA NA USINA SALGADO E EM NOSSA SENHORA DO Ó

A História de Nossa Senhora do Ó não pode deixar de registrar em seus anais a grande Concentração Mariana promovida pelo Padre Luís Marinho Falcão, com o apoio de Frei Oto, e registrada por este no Livro de Crõnica do Convento de Ipojuca, à pg. 253. O evento teve lugar no dia 06 de janeiro de 1954, dando abertura ao Ano Mariano de 1953-1954.
Demos a palavra ao cronista Frei Oto:

"À tarde do Dia de Reis, realizou-se, na esplanada da Usina Salgado, uma imponente Concentração Mariana, cuja idéia tinha sido sugerida pelo neo-sacerdote salesiano o Revmo. Pe . Luís Marinho Falcão, filho de Salgado. Apoiamos a idéia do Padre, a qual surtiu, deveras, um efeito que foi além do que esperávamos. Na presença de quatro sacerdotes, das Filhas de Maria de Ipojuca e de Nossa Senhora do Ó e de numeroso povo afluído daquelas redondezas, houve a Coroação da imagem de Nossa Senhora do Ó, ouvindo-se a palavra entusiasmada do Vigário Fre Lino e demais padres e alguns representantes do operariado revesada pelo canto das Filhas de Maria e do povo devoto. Foi espetacular esta manifestação de amor e veneração à Virgem Imaculada, como também a procissão de lanternas precedida por um cortejo de 20 cavaleiros montados em briosos corcéis que todos iam reconduzir a Nossa Senhora cingida de sua coroa de ouro para o seu temploatravés das plagas arenosas de N. Senhora do Ó. Foi assim que demos inícioi ao nosso Ano Mariano de 1953-1954".
O encerramento do Ano Mariano se deu em Ipojuca, no dia 8 de dezembro de 1854, Dia da Imaculada Conceuição. Escreve Frei Oto: "8 de dezembro foi o dia em que pusemos um brilhante ponto final ao nosso Ano Mariano de Ipojuca com a Coroação à Imaculada. Para esta brilhantíssima cerimônia, retocara Frei Tarcísio a linda imagem que fica à entrada da sacristia. O importante espetáculo teve lugar no pátio [externo] do Convento, onde, diante de grande multidão do povo, puseram mãos inocentes na fronte de Nossa Senhora uma coroa dourada e rutilante de pedras de cores, presente oferecido pela usineira D. Lourdes Dubeux Monteiro [Dourado] (Livro de Crônica pgs 256)..








quinta-feira, 1 de outubro de 2009

NOSSA SENHORA DO Ó - FREI OTO, OFM

TRAÇOS BIOGRÁFICOS DE FREI OTO STOHLDREIER, OFM

Henrique Stohldreier, assim se chamava Frei Oto, nasceu no dia 27 de agosto de 1908 na cidade alemã de Gelsenkirchen. Alimentava o desejo de tornar-se rodoviário. Depois de concluir a Escola Primária, ingressou no Curso de Artes Mecânicas. Concluído o aprendizado, foi surpreendido pela pregação de um sacerdote franciscano. Causou-lhe tão profunda impressão que resolveu ser missionário franciscano. Pediu ao pai que fosse com ele a um convento franciscano que ficava próximo de sua terra. Frei Eleutério, o frade que os atendeu, encaminhou o jovem Henrique para o Seminário Franciscano e Missionário de Bardel. Henrique se mostrou bom aluno. Tinha muita facilidade para línguas. No desempenho das atividades curriculares e disciplinares, mostrou que era um candidato certo para o Noviciado. Feito o exame chamado de Madureza (uma espécie de vestibular), passou no mesmo com êxito. A 15 de abril de 1930, entrou então na Ordem Francisacana ou tomou o hábito como se dizia então, com o nome de Frei Oto, pois era costume mudar o nome com a entrada no Noviciado. Sob a direção de Frei Querubino Mones, concluiu o ano de Noviciado, emitiu os primeiros votos ou a chamada "profissão temporária" a 16 de abril de 1931, e viajou para o Brasil com mais 12 confrades. Em Olinda estudou dois anos de Filosofia no Convento de Nossa Senhora das Neves, o primeiro Convento Franciscano do Brasil (de 1585). Seguiu para a Bahia, onde cursou Teologia por quatro anos no Convento de São Francisco de Salvador. Na Bahia emitiu os votos perpétuos ou a chamada Profissão Solene a 16 de abril de 1934. Queria isto dizer que seria franciscano por toda a vida. No dia 06 de junho de 1936 é ordenado sacerdote em Salvador. Já no ano seguinte é transferido para Canindé, no Ceará, onde passou a exercer o cargo de Professor e Diretor de uma Escola Particular de formação humanística, com um currículo de 5 anos. Aí permaneceu pelo espaço de dois anos e meio.
Em 1940, Frei Oto foi transferido para Olinda, na qualidade de cura d´almas em Salgadinho.
Em janeiro de 1941 é transferido como Vigário Cooperador de Itajuípe, na zona do cacau, na Bahia.
Emm1942, o Brasil entrou na Segunda Grande Guerra Mundial. Desencadeou-se no Brasil grande perseguição a alemães e italianos. O Convento de Itajuípe foi invadido. Frei Oto e mais dois confrades foram maltratados e levados presos para a cadeia de Ilhéus. Os dois companheiros depois de alguns dias foram soltos, mas Frei Oto permaneceu detido por três meses.
Por natureza, era Frei Oto acostumado à luta e a dizer o que pensava. Diante das péssimas condições higiênicas da cadeia e da precaria alimentação que estavam afetando a sua saúde, certamente não deixou de reclamar. Toda a limpeza da cadeia era feita por ele. Ao tomar conhecimento da lamentável situação em que se encontrava Frei Oto na detenção, um Irmão Franciscano, Frei Sigberto Herberhold, irmão do Bispo de Ilhéus Dom Eduardo, levava-lhe os alimentos de que tanto precisava. Quando foi finalmente libertado, Frei Oto foi para Salvador, onde exerceu seu sacerdócio até 1943.
Podemos imaginar a humilhação por que passaram tantos franciscanos alemães, que trocaram a família e a pátria pelo Brasil, país que amavam de todo coração, ao serem tratados como traidores e quintas-colunas, ao verem tantas pessoas a quem se dedicaram retribuir-lhes os benefícios com injúrias e calúnias, afastando até os filhos do catecismo e das igrejas franciscanas. Isso aconteceu, por exempolo em Ipojuca e teria havido coisas piores se o Interventor Agamenon Magalhães não houvesse tomado a defesa dos frades e evitado a invasão e depredação dos conventos. Frei Oto ainda não estava em Ipojuca, mas deve ter ficado muito contente ao saber que em Nossa Senhora do Ó a população católica permaneceu ao lado dos frades.
A partir de maio de 1943, Frei Oto passou a trabalhar como Vigário-Cooperador na Paróquia Franciscana de Aracaju. Em maio de 1944 foi transferido para Penedo (AL) e em outubro já está em Ipuarana (Lagoa Seca - PB). Em Junho de 1944, já com a saúde muito abalada, trabalha em Sirinhaém.
Em março de 1945 já vamos encontrá-lo em Ipojuca. Em fins de setembro de 1946 assume a capelania de Nossa Senhora dom Ó com a qual já vinha namorando desde que chegara a Ipojuca em março de 1946. Vai permancer como tal até dezembro de 1956. Foram 10 anos de missão permanente em Nossa Senhora dso Ó. Muitos confrades estiveran a seu lado no apostolado de Nossa Senhora do Ó, especialmente o seu primeiron Guardião em ipojuca Frei Eusébio que lhe prestava incondicional apoio.
Dez anos de pastoreio muito fecundo, cujos frutos ainda hoje permanecem.
No dia 15 de fevereiro de 1954, voltando de N. Senhora do Ó para Ipojuca, sofreu um acidente com a motocicleta que dirigia. Na derrapada, fraturou, do lado esquerdo, a clavícula e uma costela. Não foi a médico nem a hospítal. Ele mesmo nos conta, no Livro de Crônica (pg. 254) que não precisou de intervenção cirúgica. Apos oito dias se considerou bom. Tratou-se certamente com remédios caseiros. Quando se julgou curado, precisou de fazer uma consulta médica no Recife. Ele mesmo escreve que escara de um acidente fatal, e caíra noutro fatal: estava diabéico, com 03, 87 gr. de açúcar no sangue! Desde então, todos os dias se medicava, tomando a quantidade de insulina prescrita pelo médico.
De Ipojuca , foi em 1957 para Canindé e depois para Fortaleza. Já planejava construir uma igreja em Paramoti. Vai de férias na Alemanha em abril de 1958. Regressa a Fortaleza. Sofre mais um acidente de motocicleta que lhe causou um ferimento na cabeça. Em março de 1959 já o vemos em Campo Formoso no Sertão da Bahia trabalhando ao lado de Frei Lino seu antigo Guardião e Vigário em Ipojuca e que lhe dera muito apoio no apostolado em Nossa Senhora dom Ó. Em Campo Formoso exerce as mais diversas atividades: confessor de freiras, Diretor Espiritual do Seminário, professor de Latim num estabelecimento particular destinado à formação de futuras professoras.
A 6 de junho de 1961 celebrou o Jubileu de Prata de Ordenação Sacerdotal.
Em junho de 1964, foin transferido para a terra natal. Em Mettingen, Alemanha, precisava-se dele como professor no Intituto Franciscano que havia sido fundadado para as Vocações ditas tardias, isto é, para a formação de adultos que desejassem ingressar na Ordem Franciscana. Ensinava particularmente Latim e Música. Mas não se descuidava dos trabalhos pastorais, dando assistência no Hospital , Pregando a Palavra de Deus, sendo confessor de freiras. E ainda encontrava tempo para arranjar "um dinhierinho" para igrejas, escolas e instituioções do Nordeste Brasileiro. Nossa Senhora do Ó não lhe saía do coração.
A 2 de 0utubro de 1972, o seu estado de saúde se agravou. Foi transferido para o Convento de Bardel, onde tinha começado a sua vida franciscana. Permaneceu aí apenas por alguns dias. Foi levado para uma Casa de Saúde perto de Muenster (Vestfália), onde não lhe faltavam visitas dos confrades e amigos de Mettingen e de Bardel.
No dia 28 de agosto de 1973, faleceu em paz, depois de receber os sacramentos das mãos do Padre Guardião de Bardel. O enterro se realizou em Bardel, a 29 de agosto, na presença dos parentes, confrades de Bardel, de Mettingen e do Brasil que estavam de férias na Alemanha.
A missa de corpo presente foi concelebrada por 14 confrades sacerdotes.

JUBILEU DO COLÉGIO FREI OTO STOHLDREIER, OFM






* 27 de agosto de 1908

+ 28 de agosto 1973



Transcorreu a 27 de agosto de 2008 o Centenário de nascimento de Frei Oto Stohldreier, OFM, o Apóstolo de Mossa Senhora do Ó. Faleceu na Alemanha a 28 de agosto de 1973, com 65 qnos de idade. Nem os seus irmãos de hábito de Ipojuca, nem a Paróquia de Nossa Sernhora do Ó se lembraram de comemorar o jubileu de um frade que por 10 anos seguidos dedicou integralmente a sua Vida à Paróquia de São Miguel de Ipojuca, especialmente a Nossa Senhora do Ó, cuja capelania era a menina dos seus olhos. Amou Nossa Senhora do Ó como se fosse a sua terra natal, queria um bem tão grande aos seus paroquianos que não media esforços para vê-los felizes. Desejava mais do que ninguém a autonomia política e religiosa do seu povo e, port causa disto mesmo foi perseguido e caluniado por alguns que se julgavam donos do mundo pelo fato de terem dinheiro e poder a sua disposição. Anunciar e denunciar é a missão profética, dizia domingo passado o nosso Arcebispo Metropolitano Dom Fenando Saburido, em missa transmitida pela Rádio Olinda. Foi precisamente o que fez Frei Oto, de saudosa memória. Tive a felicidade de conhecer Frei Oto em Campo Formoso, alto Sertão da Bahia. Eu era Diácono franciscano e Frei Oto Cooperador do Vigário Frei Lino, justamente aquele que fora Guardião e Vigário de Frei Oto em Ipojuca, um frade querido de todos nesta região ipojucana, e que deu todo apoi a Frei Oto, seu Coadjutor em Nossa Senhora do Ó.
O lema de Frei Oto em seu apostolado em nossa região era "Sem Justiça não é possível a Paz", podemos concluir pelo que ele escreve no Livro de Crônica do Convento. Lamenta que os pequenos se degladiem em favor os grandes (intrigas entre os distritos de Camela e Nossa Senhora do Ó, e destes com pojuca), "grandes que querem a paz mas não querem fazer justiça".

Condenou o desvio o dinheiro público para obras de fachada ou que não visavam ao bem do povo. Denunciou a exploração do latifúndio que deixava tanta gente sem instrução e com fome. Lamentava que a Usina Salgado não cumprisse o seu papel social. Denunciou a grave injustiça cometida contra Nossa Senhora do Ó por um "Prefeito da Ditadura" (1937) que desmembrou Camela do seu território, juntamente com as praias e engenhos que, em virtude de sua própria natureza sempre pertenceram a Nossa Senhora do Ó. Que que é duro para um padre ouvir o que Frei Feliciano Trigueiro ouviu de um Prefeito de Ipojuca quando lhe foi pedir alguma coisa em benefício de Nossa Senhora do Ó: "O senhor me peça tudo, menos em benefício de Nossa Senhora do Ó!" (Livro de Crônica, pg. 264).
Como não teve ter exultado no céu o bom do Frei Oto com a criação da Paróquia de Nossa Senhora do Ó! Como desejava naquele tempo (de stembro de 1946 a dezembrom de 1956) o crescimenrto econômico e, sobretudo, religioso do seu povo! Como apoiou Frei Lino, seu Superior e Vigário, a regularizar o patrimônio de Oiteiro e a começar a colocar em dia o Patrimônio de Nossa Senhora do Ó, principalmente os Sítios de Canoas! O Livro de Crônica do Convento de Iojuca, apresenta farta matéria sobre o Apostolado de Frei Oto e demais frades em Nossa Senhora do Ó.

Não vou terminar esta matéria sem enfatizar o seu empenho pela educação da Juventude. Por todos os recantos da Província Franciscana de Santo Antônio por onde Frei Oto passava, deixava a marca do seu carisma que era o de professor. Na Alemamnha, para onde fora transferido em 1964, e donde não mais voltou, dedicou-se ao ensino em Mettinggen, onde os franciscanos mantinham uma Casa de Formação para vocações adultas. Em Nossa Senhora do Ó, com a permissão do Ministro Provincial Franciscano e do Senhor Arcebispo, fundou em fins de 1949 ou princípio de 1950, uma Escola Paroquial "a qual foi instalada no oitão desocupado da igreja" (1° Livro de Crônica do Convento Santo Antõnio de Ipojuca, pg. 246). Conforme a tradição oral de Nossa Senhora do Ó, foi esta Escola Paroquial que deu origem ao "Colégio Frei Oto". É que, tendo conhecimento da situação financeira apertada por que passava a Escola, mandou da Alemanha uma boa quantia que conseguiu de benfeitores, verba com a qual o frade que o sucedeu no apostolado de Nossa Senhora do Ó resolveu construir um grande Colégio ao qual foi dado o nome de frei Oto, hoje, não se sabe por que, chamado de ´"Colégio Padre Pedro Souza Leão", nome de um grande filho da terra, sem dúvida, mas que poderia ter sido dado ao colégio que hoje tem o nome de frei Oto. Fica aqui a sugetão de Frei José Milton: façam a permuta do nome, será bom para a memória de Frei Oto e também para a memória do meu saudoso amigo Pe. Pedro Souza Leão, o grande apóstolo de Pontezinha. Qual o frade que sucedeu Frei Oto em Nossa Senhora do Ó? Logo depois de Frei Oto, foi Frei Benjamin Soares de Alcântara, que muito fez pela conservação da igreja. Teria sido ele o construtor do Colégio? Teria sido o seu sucessor Frei Valentin A. Pereira? Há um lamentável hiato no Livro de Crônica: nada se registrou de 25 de setembro de 1958 a 8 de novembro de 1960. Não teria sido dessa época a construção do "Colégio Frei Oto"? E, por fim, um evento que serve para mostrar de sabejo, o zelo missionário de Frei Oto : as Santas Missões realizadas em outubro de 1956 (Em N. Sra. do Ó a partir de 15 de outubro): os próprios Missionários ficaram surpresos com o resultado: a participação macissa dos homens (maior que a das mulheres!) pá diz tudo. A igreja sempre cheia nas celebrações, boa participação nas palestras para homens e mulheres, no catecismo de jovens e crianças. A procissão de encerramento foi uma apoteose. Nos Engenhos e praias a participaçãon tambem fou muito boa. Na opinião dos mais velhos, nunca houve Missão tão concorrida em Nossa Senhora do Ó como aquela. O bom êxito superou o das Santas Missões pregadas anteriormente em Ipojuca, sede da Paróquia (de 7 a 14 de outubro). Onde estava o segredo do grande sucesso das Missões? Na preparação esmerada do Capelão com os seus colaboradores. Mas, sem dúvida nenhuma, o que pesou mais foi o fato de Frei Oto passar meses visitando, a cavalo, um por um todos os Engenhos, uma por uma, todas as praias, convidando o povo para a Santa Missão (1° Livro de Crônica do Convento de Santo Antônio de Ipojuca, pg. 263).

Esperamos que ainda este ano se comemore o Jubileu de Frei Oto, ou seja a festa dos 100 ano do seu nascimento já que em 2008 passou em branca nuvem.
E que já se comece a preparar a comemoração ainda este ano, dos 60 anos (Bodas de Diamante) da Escola Paroquial fundada por Frei Oto em 1949, ou, no próximo ano, o da sua instalação em fevereiro de 1950. Foi esta Escola que deu origem ao "Colégio Frei Oto".

Voltaremos com uma pequena biografia de Frei Oto.