quarta-feira, 5 de junho de 2013

 
 
 



 
 
 
 
LANÇAMENTO DE LIVRO
 
 
DADOS BIOGRÁFICOS
DE FREI JOSÉ MILTON:



Nasceu a 19 de outubro de 1934, em Bezerros, no Agreste pernambucano.

É o primogênito entre 5 irmãos (3 homens e duas mulheres), filhos de Heriberto Coelho e Inês de Azevedo Coelho, ambos falecidos.

Cursou os primeiros anos do Primário em sua terra natal. Em 1946 ingressou no Colégio Seráfico de Santo Antônio de Ipuarana (Lagoas Seca  / PB). Em 1947 integrou a primeira turma que inaugurou a Escola Apostólica de São Boaventura, em Triunfo / PE. Tendo completado aí o curso Primário, foi mandado para o colégio de Ipuarana em 1949. Concluído nesse seminário franciscano o curso de Humanidades, ingressou no Noviciado Franciscano de Sirinhaém / PE, em 1955. Cursou Filosofia no Instituto Franciscano de Olinda e Teologia no Convento de São Francisco de Salvador / BA, onde se ordenou sacerdote aos 22 de julho de 1961. Lecionou por 9 anos no Seminário de Ipuarana. 

Com o fechamento do Colégio  Seráfico de Ipuarana, foi transferido para Salvador, onde cursou, por um ano o Curso Superior de Catequese. Em 1973, foi  transferido para Fortaleza, colaborando com Dom Aloísio Lorscheider no Regional da   CNBB – NE1.

Em 1976 foi mudado para Olinda, como Definidor,  Guardião do Convento e Vigário de Campo Grande  – Recife. Em 1979 continua como Pároco de  Nossa Senhora do Bom Parto, mas morando no Recife como Guardião do Convento Santo Antônio. 

Em 1982, deixa o cargo de Guardião mas continua como Vigário de Campo Grande. Em fevereiro de 1984 deixa Campo Grande, ficando a Paróquia a cargo de frei José Maria Limeira. Frei José Milton não estava bem de saúde, bastante esgotado devido ao trabalho estafante na defesa das populações da Ilha do Joaneiro, Chié, Vila da Saramandaia (Campo Grande) e mesmo de Santo Amaro e Ilha Santa Tresinha, luta que culminou com o Projeto Ponte do Maduro que evitou a expulsão dos seus moradores. Apesar da estafa, se sentia contente com o resultado do Interdito Proibitório que acionou o Estado abrindo esperança de um futuro melhor para aquele povo.

De fevereiro de 1985 a outubro de 1986 permanece em Ipojuca: O  Congresso Capitular de Janeiro de 1985 transferiu Frei José Milton de Azevedo Coelho, do Recife para Ipojuca, como ele havia sugerido ao Visitador Geral antes do Capítulo. Sua Provisão Canônica de Vigário Paroquial de São Miguel de de Ipojuca é de 15 de março de 1985, passada por Dom Helder Câmara e subscrita pelo Vigário Geral D. José Lamartine e pelo Secretário do Arcebispado Cônego Isnaldo Fonseca.
Em Ipojuca integra a comunidade da Casa do Noviciado com Frei Bernardo Syri e frei Hermano Wiggenhorn. Mas estão ao mesmo tempo a serviço do Povo de Deus da Paróquia de São Miguel, com suas povoações (Nossa Senhora do Ó, Porto de Galinhas, Cupe, Camela, Rurópolis, Oiteiro, Gaipió)); com as Capelas dos seus sítios (Penderama, Mercês, Água Fria, Tabatinga, Currais de São Miguel); com seus inúmeros Engenhos, entre ao quais São Paulo, São Pedro, Cachoeira, Pindoba, Califórnia,´Boa Sica, Maranhão); com as Usinas Salgado e Ipojuca)..
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No dia 23 de outubro de 1986, Frei José Milton, atacado de uma pneumonia, foi ao médico no Recife. À noite foi acometido de dores terríveis no intestino. Internado no Hospital do Tricentenário no dia 24 pela manhã, foi transferido, no mesmo dia, para o Hospital Santa Joana, do Recife, graças à compreensão de Frei Antônio Carlos que, tomando conhecimento da incúria do Hospital em caso tão grave (queriam que ficasse “sine die” em observação...!) logo o permitiu. Foi operado pela madrugada do dia 25, de emergência. Na mesma ocasião foi-lhe extraída a vesícula que também se achava em más condições. Foi convalescer em casa de sua irmã em Casa Caiada (Olinda). Foi muito visitado e agradeceu muito as orações que por ele foram feitas. No dia 06 de novembro de 1986 recebeu do M. Prov. Fr. Antônio Carlos a transferência para o Convento de Olinda, pois estava claro que Frei José Milton não estava se dando bem de saúde em Ipojuca.
Em 1991, passou a Integrar a equipe que deveria preparar as comemorações do 1º Centenário da Restauração da Ordem Franciscana no Brasil. Daí nasceram duas obras suas: Frei Casimiro, o Apóstolo dos Mocambos – da memória à profecia, que está sendo lançada, e Frei Matias Teves, ofm, um dos restauradores e presença franciscana junto aos intelectuais, ainda inédita.
Em 1993, foi encarregado pelo M. Provincial Frei Antônio Carlos de Góis Cajueiro de restaurar o madeiramento do Convento de Olinda, adaptando as instalações para o funcionamento do IFTO (Instituto Franciscano de  Teologia de Olinda), de cuja direção fazia parte,   trabalho este  que se prolongou até dezembro de 1994, com ajuda e apoio do Guardião Frei Francisco Fernando (o “Padre Mestre”)  O IFTO funcionou de 1991 a 2005.
Em 1995, pertencendo ao Convento de Olinda, foi mandado a Sirinhaém como Vigário Interino, no lugar de Frei Mário Barbosa Silva , que faleceu vítima de um desastre automobilístico a 17 de julho de 1995  . Lá celebrou a missa de 1º aniversário de sua morte.
Permaneceu como Vigário em Sirinhaém até junho de 1996, voltando a Olinda.
Em 1998 foi morar no Rio Doce em companhia de Frei Angelino Caio Feitosa, adaptando a casa anexa à Capela para servir de Casa de Oração.
Aí construiu o grande muro que cerca o terreno, aguardando que o Governo da Província decidisse o que fazer naquele terreno a ela pertencente, após resolver o problema da posse com a Prefeitura de  Olinda. Frei Angelino mudou-se para o sítio Oiteiro, em Ipojuca. Frei José Milton realizou também uma ampla restauraçãio da Capela de Santana, com a orientação do Dr. Jorge Passos, do Centro de Preservação dos Sítios Históricos de Olinda ainda quando Frei Angelino residia no Rio Doce.
No ano  de 2000 foi transferido para Penedo (Al).  Em  fevereiro de 2003, foi transferido para Triunfo (PE), como Superior do Convento e Vigário da Paróquia.
Por motivo de saúde, renunciou ao cargo em 2005, sendo transferido para o Convento de Ipuarana. Em 2006, mais uma vez é transferido para o Casa de Noviciado de Ipojuca, ajudando na formação dos Noviços, sendo Cooperador da Paróquia de São Miguel e continuando a se dedicar à Pastoral da Saúde, com seu laboratório de plantas medicinais.
 Em Ipojuca, passou a fazer parte da equipe franciscana de Justiça, Paz e Ecologia que atua na pastoral da Mata Sul, na evangelizaçação, na promoção humana, na defeza do meio ambiente e da vida ameaçada pelas indústrias do projeto SUAPE.
Faz parte  do grupo de trabalho que está implantando o Arquivo Público Municipal de Ipojuca, com assessoria dos diretores do Arquivo Estadual Pernanbucano, com o fito de preservar o arcervo de documentos históricos de Ipojuca e  de conscientizar a comunidade ipojucana para não perder a memória histórica do Município, inclusive suas tradições orais.
Em fevereiro de 2012, foi transferido para o convento de Olinda.
Em 2013 ultimou o livro Frei Casimiro, o Apóstolo dos Mocambos – da memória à profecia.
Entre os trabalhos conventuais e pastorais, sempre encontrou tempo para estudar a história dos Franciscanos e da Igreja em Pernambuco, tendo realizado pesquisas no acervo da Torre do Tombo (Lisboa) e no Arquivo Secreto do Vaticano (Roma).
Frei José Milton é licenciado em Filosofia pela Universidade Católica de Pernambuco e, em Letras, pela Universidade Federal de Campina Grande (PB).


    

 

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Um comentário:

  1. Gostaria de parabenizá-lo pela preocupação com a memória histórica dos locais onde exerce seus trabalhos! Enfatizo a importância da sua pesquisa sobre a Capela de Santana do Rio Doce, pois foram as únicas informações detalhadas que achei via internet!

    Muito grata!

    Benvinda Teixeira

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