MATRIZ DE SÃO MIGUEL - Ipojuca é uma das mais antigas freguesias da Capitania de Pernambuco. [1] Documentadamente, consta sua existência em 1589. A Matriz é também dessa época. Certamente passou por muitas reformas.
A primitiva Matriz, segundo Ivo d´Almeida, historiador ipojucano, em seu livro inédito DE UMA LENDA À VERDADE, foi destruída por um incêndio em 1814 e parcialmente reconstruída em 1857 (pg. 23). Depois ruiu totalmente. Ficava na parte mais alta da cidade, onde hoje se encontra o cemitério.
IGRERJA DE NOSSA SENHORA DO LIVRAMENTO – A partir de 1814, a Matriz passou a funcionar na igreja de Nossa Senhora do Livramento dos Homens Pardos (provavelmente dos “escravos libertos”), para onde foi levada a antiga imagem de São Miguel. É um pouco mais acima do Convento, entre este e a primitiva Matriz.
IGREJA DO ROSÁRIO - Havia ainda a igreja do Rosário, provavelmente “dos homens pretos” , uma vez que, conforme o costume do tempo, próximo à igreja do Livramento, se erguia a do Rosário dos escravos. Ficava “no mesmo lado da igreja do Livramento, no local logo mais acima onde hoje está localizada a COMPESA. Sua principal festa era a de São Benedito. Essa igreja desmoronou há muito tempo, bem antes da Matriz de São Miguel se incendiar em 1814. Da construção ficou apenas o cruzeiro que passou a servir de local para orações dos [pretos] devotos de São Benedito... e com o tempo passou a ser utilizado por todas as pessoas que não queriam ou não podiam ir ao cemitério mas queriam reverenciar os mortos com orações, velas acesas e flores em finados” [2]. Não sabemos de quando é a igreja do Livramento. Segundo Ivo d´Almeida é muito antiga, pois em 1814 passou a servir de Matriz.
CONVENTO SANTO ANTÔNIO DE IPOJUCA
Muitos atos religiosos são celebrados na igreja de Santo Antônio, do Convento do mesmo nome, conhecida também como igreja do Senhor Santo Cristo, por abrigar a milagrosa imagem do Crucificado que aí é venerada desde 04 de novembro de 1663.
[1] WILLEKE, Frei Venâncio -, OFM, Convento de Stº Cristo de Ipojuca, Separata da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vol. 13 – Rio de Janeiro, 1956, p. 12.
[2] Cfr. D´ALMEIDA, Ivo -, DE UMA LENDA À VERDADE, Copyright 2005, pp. 23 a .24.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
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