FREI COSME DE SÃO DAMIÃOPROCESSO DE CANONIZAÇÃO
Frei Jaboatão no Novo Orbe Seráfico trata dos milagres atribuídos ao Venerável Frei Cosme de São Damião e do processo de sua canonização aberto na Bahia a 08 de julho de 1670 (Orbe, Parte II, pgs. 206 a 230).
Dez anos antes, confrades de Frei Cosme de São Damião, reunidos em Portugal, reconhecem a autenticidade do manuscrito em que ele renuncia à participação ativa no Capítulo Provincial, e firmam um documento, que nós, para maior compreensão dos leitores, transcrevemos com linguagem atualizada, no seguinte teor:
“Os abaixo assinados certificamos que a assinatura posta ao pé da renúncia acima [veja a postagem anterior] é do Venerável Padre Frei Cosme de São Damião, filho da Província de Santo Antônio do Brasil, que atualmente está florescendo com muitos milagres. E a reconhecemos por sermos filhos da mesma Província que o teve como Prelado e a vimos muitas vezes em suas patentes e cartas. É o que afirmamos in verbo Sacerdotis [com palavra de Saccerdote].
E assinamos esta com nossas próprias assinaturas, neste Convento de Nossa Senhora de Jesus, aos 15 de outubro de 16... [números estragados pela traça, mas que Fr. Menandro presume ser o ano de 1660].
Fr. Cosme da Trindade
Fr. Matheus da Presentação
Sacerdotes”.
Aqueles religiosos se achavam em Portugal certamente para dar andamento ao processo de canonização que só dez anos mais tarde seria aberto, como vimos.
E agora perguntamos nós: em que ficou a causa de canonização? Não consta sequer que tenha sido beatificado.
Vamos abrir parênteses, recorrendo à Internet:
VIDA SANTIFICADA
“Qualquer Ordem Religiosa exerce várias atividades. Mas a finalidade essencial de todas é a santificação de seus membros. No correr dos séculos, o Convento Santo Antônio abrigou muitos bons e santos religiosos. Dentre eles, queremos destacar alguns sem desmerecer os outros.A história do Convento Santo Antônio enumera uma série de Frades que no Convento viveram e gozaram já em vida fama de santidade”.
Veja um dos resultados da pesquisa Google: “Frei Cosme de São Damião e o Convento do Largo da Carioca” :
VIDA SANTIFICADA - franciscanos
No correr dos séculos, o Convento Santo Antônio abrigou muitos bons e santos religiosos ...
Dez anos antes, confrades de Frei Cosme de São Damião, reunidos em Portugal, reconhecem a autenticidade do manuscrito em que ele renuncia à participação ativa no Capítulo Provincial, e firmam um documento, que nós, para maior compreensão dos leitores, transcrevemos com linguagem atualizada, no seguinte teor:
“Os abaixo assinados certificamos que a assinatura posta ao pé da renúncia acima [veja a postagem anterior] é do Venerável Padre Frei Cosme de São Damião, filho da Província de Santo Antônio do Brasil, que atualmente está florescendo com muitos milagres. E a reconhecemos por sermos filhos da mesma Província que o teve como Prelado e a vimos muitas vezes em suas patentes e cartas. É o que afirmamos in verbo Sacerdotis [com palavra de Saccerdote].
E assinamos esta com nossas próprias assinaturas, neste Convento de Nossa Senhora de Jesus, aos 15 de outubro de 16... [números estragados pela traça, mas que Fr. Menandro presume ser o ano de 1660].
Fr. Cosme da Trindade
Fr. Matheus da Presentação
Sacerdotes”.
Aqueles religiosos se achavam em Portugal certamente para dar andamento ao processo de canonização que só dez anos mais tarde seria aberto, como vimos.
E agora perguntamos nós: em que ficou a causa de canonização? Não consta sequer que tenha sido beatificado.
Vamos abrir parênteses, recorrendo à Internet:
VIDA SANTIFICADA
“Qualquer Ordem Religiosa exerce várias atividades. Mas a finalidade essencial de todas é a santificação de seus membros. No correr dos séculos, o Convento Santo Antônio abrigou muitos bons e santos religiosos. Dentre eles, queremos destacar alguns sem desmerecer os outros.A história do Convento Santo Antônio enumera uma série de Frades que no Convento viveram e gozaram já em vida fama de santidade”.
Veja um dos resultados da pesquisa Google: “Frei Cosme de São Damião e o Convento do Largo da Carioca” :
VIDA SANTIFICADA - franciscanos
No correr dos séculos, o Convento Santo Antônio abrigou muitos bons e santos religiosos ...
Frei Cosme de São Damião. Foi guardião do convento depois de ter sido ... do povo era tão grande que interrompeu o trânsito no Largo da Carioca. ...www.franciscanos.org.br/.../conventorio.../02_30.php - Em cache - Similares
Resumidamente, temos uma lista de santos homens que passaram pelo Convento de Santo Antônio d0o Rio de Janeiro:
Citemos em primeiro lugar Santo Frei Galvão, canonizado pelo Papa Bento XVI em São Paulo, no dia 11 de maio de 2007. Frei Galvão morou no Convento na segunda metade de 1761 e primeira metade de 1762, sendo ordenado padre na igreja de Santo Antônio, no dia 11 de julho de 1762.
Frei Antônio da Madre de Deus. Foi o terceiro superior do convento nos anos de 1612 a 1614. Faleceu no dia 12 de junho de 1621 em fama de santidade.
Frei Cosme de São Damião. Foi guardião do convento depois de ter sido definidor e Custódio. Distinguiu-se, porém, como missionário entre os índios. Percorreu quinhentas léguas do Maranhão ao Rio de Janeiro. Bem-sucedido em tudo, “permaneceu sempre puro, estrela brilhante”, diz Jaboatão. Faleceu na Bahia a 1º de novembro de 1659.
Frei Antônio de Jesus. “De grande caridade para com o próximo, mas rigoroso para si nas penitências”. Faleceu aos 13 de junho de 1680, durante a missa que estava sendo celebrada na enfermaria.
Frei Estevão de Jesus. Alfaiate e enfermeiro, homem de muita oração. O povo tinha-o em conta de grande santo. Faleceu aos 2 de janeiro de 1687.
Frei Fabiano de Cristo. Irmão leigo, de nacionalidade portuguesa, faleceu aos 18 de outubro de 1747.
Frei Antônio do Extremo. Percorreu Goiás e Mato Grosso. Em outra excursão dirigiu-se para o Sul. Passou por Curitiba, Rio Grande e chegou até a Colônia do Sacramento (Uruguai). Faleceu em São Paulo em 1753.
Frei José Mariano da Conceição Veloso, que pesquisou a botânica fluminense, quando em 1809 voltou de Portugal, trouxe um Breve da Santa Sé que autorizava a celebrar a festa do Sagrado Coração de Maria.
Frei Rogério Neuhaus. Nasceu em Borken, na Alemanha, aos 25 de novembro de 1863. Com menos de dois anos de ordenação sacerdotal veio ao Brasil em 1892. Durante trinta anos trabalhou em Santa Catarina e no Paraná, principalmente entre os sertanejos. Ameaçado de cegueira, em 1922, foi transferido para o Rio de Janeiro a fim de se tratar. Mas continuou perdendo a visão. No fim da vida estava quase cego. Morreu aos 23 de março de 1934.
Frei Celestino Mlodzianowski. Nasceu aos 7 de janeiro de 1881 e faleceu aos 18 de fevereiro de 1964. Viveu os seus últimos trinta anos no Convento de Santo Antônio. Durante este tempo ouviu milhares de confissões, pois era um diretor espiritual muito procurado.
Frei Cleto Bertram. Nasceu em Drolshagen, na Alemanha, aos 7 de janeiro de 1887 e faleceu neste convento aos 8 de julho de 1958. Sempre exerceu o ofício de porteiro. Neste Convento desde 1932 até à sua morte, apenas com uma breve interrupção por motivo de saúde. Ardente devoto do Divino Espírito Santo, fundou a “Pequena Obra do Amor Divino”, que existe até hoje.
Frei Benedito Bueno. Nasceu em Serra Negra, São Paulo, aos 15 de janeiro de 1902 e faleceu aos 5 de agosto de 1967. Foi religioso humilde, caridoso e de muita piedade.
Frei Januário Bauer. Nasceu na cidade de Colônia, na Alemanha, aos 14 de março de 1884. Faleceu no Rio de Janeiro aos 26 de janeiro de 1972. Quando entrou na Ordem já contava vinte e nove anos de idade. Chegou ao Brasil no dia 3 de junho de 1911. De 1925 a 1940 foi Mestre de Noviços, de 1941 a 1953 foi Mestre Espiritual e professor de clérigos estudantes. Em janeiro de 1935 foi transferido para o Convento Santo Antônio, onde exerceu o difícil cargo de confessor até o fim de sua vida. A renúncia que Frei Januário fez ao mundo foi total. Jamais tornou a ver a sua pátria e os seus parentes. Praticou a mais perfeita pobreza, humilde obediência e generosa caridade. Viveu no amor a Deus e ao próximo.
Resumidamente, temos uma lista de santos homens que passaram pelo Convento de Santo Antônio d0o Rio de Janeiro:
Citemos em primeiro lugar Santo Frei Galvão, canonizado pelo Papa Bento XVI em São Paulo, no dia 11 de maio de 2007. Frei Galvão morou no Convento na segunda metade de 1761 e primeira metade de 1762, sendo ordenado padre na igreja de Santo Antônio, no dia 11 de julho de 1762.
Frei Antônio da Madre de Deus. Foi o terceiro superior do convento nos anos de 1612 a 1614. Faleceu no dia 12 de junho de 1621 em fama de santidade.
Frei Cosme de São Damião. Foi guardião do convento depois de ter sido definidor e Custódio. Distinguiu-se, porém, como missionário entre os índios. Percorreu quinhentas léguas do Maranhão ao Rio de Janeiro. Bem-sucedido em tudo, “permaneceu sempre puro, estrela brilhante”, diz Jaboatão. Faleceu na Bahia a 1º de novembro de 1659.
Frei Antônio de Jesus. “De grande caridade para com o próximo, mas rigoroso para si nas penitências”. Faleceu aos 13 de junho de 1680, durante a missa que estava sendo celebrada na enfermaria.
Frei Estevão de Jesus. Alfaiate e enfermeiro, homem de muita oração. O povo tinha-o em conta de grande santo. Faleceu aos 2 de janeiro de 1687.
Frei Fabiano de Cristo. Irmão leigo, de nacionalidade portuguesa, faleceu aos 18 de outubro de 1747.
Frei Antônio do Extremo. Percorreu Goiás e Mato Grosso. Em outra excursão dirigiu-se para o Sul. Passou por Curitiba, Rio Grande e chegou até a Colônia do Sacramento (Uruguai). Faleceu em São Paulo em 1753.
Frei José Mariano da Conceição Veloso, que pesquisou a botânica fluminense, quando em 1809 voltou de Portugal, trouxe um Breve da Santa Sé que autorizava a celebrar a festa do Sagrado Coração de Maria.
Frei Rogério Neuhaus. Nasceu em Borken, na Alemanha, aos 25 de novembro de 1863. Com menos de dois anos de ordenação sacerdotal veio ao Brasil em 1892. Durante trinta anos trabalhou em Santa Catarina e no Paraná, principalmente entre os sertanejos. Ameaçado de cegueira, em 1922, foi transferido para o Rio de Janeiro a fim de se tratar. Mas continuou perdendo a visão. No fim da vida estava quase cego. Morreu aos 23 de março de 1934.
Frei Celestino Mlodzianowski. Nasceu aos 7 de janeiro de 1881 e faleceu aos 18 de fevereiro de 1964. Viveu os seus últimos trinta anos no Convento de Santo Antônio. Durante este tempo ouviu milhares de confissões, pois era um diretor espiritual muito procurado.
Frei Cleto Bertram. Nasceu em Drolshagen, na Alemanha, aos 7 de janeiro de 1887 e faleceu neste convento aos 8 de julho de 1958. Sempre exerceu o ofício de porteiro. Neste Convento desde 1932 até à sua morte, apenas com uma breve interrupção por motivo de saúde. Ardente devoto do Divino Espírito Santo, fundou a “Pequena Obra do Amor Divino”, que existe até hoje.
Frei Benedito Bueno. Nasceu em Serra Negra, São Paulo, aos 15 de janeiro de 1902 e faleceu aos 5 de agosto de 1967. Foi religioso humilde, caridoso e de muita piedade.
Frei Januário Bauer. Nasceu na cidade de Colônia, na Alemanha, aos 14 de março de 1884. Faleceu no Rio de Janeiro aos 26 de janeiro de 1972. Quando entrou na Ordem já contava vinte e nove anos de idade. Chegou ao Brasil no dia 3 de junho de 1911. De 1925 a 1940 foi Mestre de Noviços, de 1941 a 1953 foi Mestre Espiritual e professor de clérigos estudantes. Em janeiro de 1935 foi transferido para o Convento Santo Antônio, onde exerceu o difícil cargo de confessor até o fim de sua vida. A renúncia que Frei Januário fez ao mundo foi total. Jamais tornou a ver a sua pátria e os seus parentes. Praticou a mais perfeita pobreza, humilde obediência e generosa caridade. Viveu no amor a Deus e ao próximo.
Se dermos um olhada no elenco dos santos homens da Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil - a Província Mãe - veremos que o número ultrapassa de muito ao da Província da Imaculada Conceição e de outras do Brasil . Um dia voltaremos ao assunto. Na proxima postagem focalizareos o martírio de Frei Cosme de São Damião.
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