sexta-feira, 12 de junho de 2009

ENGENHOS DE IPÓJUCA E OS HOLANDESES

EGENHOS DA FREGUESIA DE IPOJUCA
CONFORME RELATÓRIO HOLANDÊS
DOS ANOS DE 1637 A 1639. Documento 5,[1]

Citemos alguns:

- Engenho Sibiró de Baixo, com invocação de São Paulo.
Pertencente a Francisco Soares Canha (sic). Engenho d´água. Em funcionamento (“moente”).
- Engenho Sibiró de Cima. De Manoel de Navalhas, ausente. Foi confiscado e vendido a João Carneiro de Mariz. Engenho movido a água. Funcionando.







ENGENHO MARANHÃO


-Engenho Maranhão. Confiscado. O seu dono, João Tenório, se passou para os holandeses, mas teve que compra-lo (!). É d´água e moente.

Foto do Engenho Maranhão, hojem em completo abandono:





- Engenho Coroaçu. Pertencente a Manoel Vaz Viseu que se passou para os holandeses. Era movido a água, em funcionamento.
- Engenho Bertioga. Foi confiscado e vendido a seu proprietário, João Tenório, que ficou do lado dos holandeses.
Estava em funcionamento, movido a água.
- Engenho Nossa Senhora do Rosário. Confiscado e vendido a João Carneiro de Mariz. É movido a água e está em funcionamento.
- Engenho Bom Jesus, chamado também Trapiche, a água e mo ente. Confiscado e vendido a Duarte Saraiva.
- Engenho Guerra, movido por bois, em funcionamento. Algumas partes deste engenho foram confiscadas e vendidas ao Sr. Hendrick Schilt.
- Engenho São João Salgado. Pertenceu a Cosme Dias, que reside entre os inimigos dos holandeses. Confiscado e vendido a Mateus da Costa. É de bois e estava parado.
- Engenho Pindoba. Pertenceu a Gaspar da Fonseca Carneiro e estava nas mãos de seu filho. É d´água e em funcionamento.
- Engenho Santa Luzia, confiscado e vendido a Amador Araújo. É d´água e moente.

EGENHOS DA FREGUESIA DE IPOJUCA
CONFORME RELATÓRIO HOLANDÊS
DE 4 DE ABRIL DE 1640. DOCUMENTO 6. [2]

- Engenho Cocaú. Pertenceu a Antônio Gonçalves da Paz. Foi confiscado. Acha-se destruído e ainda não foi vendido.
- Engenho da Guerra, pertencente a Jacobus Corderus e Baltasar Wijntgens. Engenho de bois. Em funcionamento.
- Engenho São João Salgado, agora pertencente a Duarte Saraiva.
- Engenho Aratangil, de Miguel Fernando de Sá. De água, moendo.
- Engenho Pantorra. , de Nicolas D´ Haen, L´Empereur & Cia. Inteiramente arruinado. Está sendo restaurado e replantado para moer no ano vindouro.
- Engenho Santa Luzia ou Tabatinga, ut supra.
[1] Apud MELL O, José Antônio Gonçalves de, A Economia Açucareira, I, 2.ª edição, Recife, 2004, pp. 83 ss.
[2] Apud MELL O, José Antônio Gonçalves de, A Economia Açucareira, I, 2.ª edição, Recife, 2004, pp.142 a 143,

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