sábado, 3 de outubro de 2009

A CONCENTRAÇÃO MARIANA NA USINA SALGADO E EM NOSSA DENHORA DOM Ó


Igreja de N. Sra. do Ó Capela da Usina Salgado Capela de N. Sra. das Mercês


O ANO SANTO MARIANO

Na capela do Engenho Mercês, pertencente hoje à Paróquia de Nossa Senhora do Ó, está sepultado o padre Salesiano Luís Marinho Falcão, filho da Usina Salgado. Quando ele era menino, seu pai veio de Paudalho, com a família, trabalhar na Usina Salgado. Moravam no Engenho Mercês. Foi aí que nasceu a vocação religiosa do garoto. Sua mãe era Dona Nitinha. Era croinha na igreja de Nossa Senhora do Ó. Sentindo-se chamado à vocação sacerdotal, foi estudar com os Salesianos. Ordenou-se sacertode e nunca esqueceu a terra de sua infância: o Engenho Mercês, a Usina Salgado e Nossa Senhora do Ó. Seus restos mortais se encontram na capela das Mercês certamente a pedido da família
Sobre o Engenho Mercês e a família do Padre Luís Marinho Falcão, consulte o meu blog de abril de 2008: “Os Engenhos de Ipojuca na guerra holandesa”.

A CONCENTRAÇÃO MARIANA NA USINA SALGADO E EM NOSSA SENHORA DO Ó

A História de Nossa Senhora do Ó não pode deixar de registrar em seus anais a grande Concentração Mariana promovida pelo Padre Luís Marinho Falcão, com o apoio de Frei Oto, e registrada por este no Livro de Crõnica do Convento de Ipojuca, à pg. 253. O evento teve lugar no dia 06 de janeiro de 1954, dando abertura ao Ano Mariano de 1953-1954.
Demos a palavra ao cronista Frei Oto:

"À tarde do Dia de Reis, realizou-se, na esplanada da Usina Salgado, uma imponente Concentração Mariana, cuja idéia tinha sido sugerida pelo neo-sacerdote salesiano o Revmo. Pe . Luís Marinho Falcão, filho de Salgado. Apoiamos a idéia do Padre, a qual surtiu, deveras, um efeito que foi além do que esperávamos. Na presença de quatro sacerdotes, das Filhas de Maria de Ipojuca e de Nossa Senhora do Ó e de numeroso povo afluído daquelas redondezas, houve a Coroação da imagem de Nossa Senhora do Ó, ouvindo-se a palavra entusiasmada do Vigário Fre Lino e demais padres e alguns representantes do operariado revesada pelo canto das Filhas de Maria e do povo devoto. Foi espetacular esta manifestação de amor e veneração à Virgem Imaculada, como também a procissão de lanternas precedida por um cortejo de 20 cavaleiros montados em briosos corcéis que todos iam reconduzir a Nossa Senhora cingida de sua coroa de ouro para o seu temploatravés das plagas arenosas de N. Senhora do Ó. Foi assim que demos inícioi ao nosso Ano Mariano de 1953-1954".
O encerramento do Ano Mariano se deu em Ipojuca, no dia 8 de dezembro de 1854, Dia da Imaculada Conceuição. Escreve Frei Oto: "8 de dezembro foi o dia em que pusemos um brilhante ponto final ao nosso Ano Mariano de Ipojuca com a Coroação à Imaculada. Para esta brilhantíssima cerimônia, retocara Frei Tarcísio a linda imagem que fica à entrada da sacristia. O importante espetáculo teve lugar no pátio [externo] do Convento, onde, diante de grande multidão do povo, puseram mãos inocentes na fronte de Nossa Senhora uma coroa dourada e rutilante de pedras de cores, presente oferecido pela usineira D. Lourdes Dubeux Monteiro [Dourado] (Livro de Crônica pgs 256)..








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