domingo, 28 de abril de 2013

PROVÍNCIA FRANCISCANA DE SANTO ANTÔNIO DO BRASIL

CONSPECTO HISTÓRICO (4)

DECADÊNCIA DAS ORDENS RELIGIOSAS NO BRASIL – Desde o século XVIII as Ordens Religiosas no Brasil sofriam grande repressão por parte do poder régio.

Os franciscanos da Custódia se haviam regido pelos estatutos e regulamentos missionários aprovados pela Província-mãe. O primeiro Capítulo Provincial de 1659 estabeleceu a elaboiração de estatutos provinciais próprios, os quais, ao que parece, nunca se puseram em prática devido a discórdias internas, até que, em 1705, entraram em vigor os estatutos compilados por Frei Cosme do Espírito Santo.

Etrementes, a Província alcançara de Inocêncio XI o privilégio de receber os Visitadores de entre os seus próprios filhos, extinguindo-se destarte as perturbações até então experimentadas (1688).

O mesmo Papa transferiu o Provincialado de Olinda para Salvador, entrando o respectivo Breve em vigor em 1691, ocasião do Capítulo celebrado na Bahia.

Em 1941, a Cúria Geral de Roma aprovou a transferência do Provincialado de Salvador para o Recife.
No tempo da constituição da Custódia em Província, um decreto régio estabeleceu que não houvesse mais de 200 frades na Província.
Mas em 30 de janeiro de 1764, sob a responsabilidade de Pombal, foi publicado o Decretoi Régio, sob o qual ficou estritamente proibida a admissão de Noviços durante 14 anos. Se bem que, com autoridade régia, fossem recebidos algumas vezes, Noviços em maior número, havia, a 06 de maioi de 1801 apenas 158 religiosos.
Em virtude de novas concessões, o número pôde ser aumentado, até 1845, a 227 religiosos.
No mesmo ano de 1845, um Decreto de Pedro II proibiu a admissão de Noviços à Ordem, sem licença especial do Governo. Esse decreto foi interpretado a 19 de maio de 1855 no sentido de que ficava absolutamente proibido admitir Noviços, até que uma Concordata tivesse sido celebrada entre o Império do Brasil e a Santa Sé.
Como esta condição nunca se realizasse, o número de religiosos diminuía depressa.
Mas o golpe de morte foi o Decreto de D. Pedro II em 1845 proibindo a admissão de noviços. Com isto, os Conventos foram fechando por falta de frades. Ao chegar a República, havia apenas 9 franciscanos no Brasil, 8 no Nordeste e 1 no Sul.






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