NICOLA MAZZA nasceu na cidade de Verona (Itália) a 10 de março de 1790. Escreve Edilma Sabino da Silva: (...) Era o primogênito entre oito irmãos e muito desejado pelos seus pais. Batizado no dia seguinte, recebeu o nome de dois santos que faziam parte do devocionário da família: Nicola Tolentino, o santo agostiniano da austeridade e da adoração, e Felipe Neri [?], o apóstolo da juventude na cidade de Roma em 1500. Percebe-se, portanto, que este homem vem de uma família muito religiosa e fiel à Igreja. Seu pai, Luigi Nazza, era comerciante de seda e tinha boa condição financeira, tanto que comprou uma chácara num povoado chamado Marcellise a uns doze quilômetros de Verona, onde havia uma capela dedicada à Mãe de Deus.
A mãe, Rosa Paiola, era muito jovem quando Nicolla Mazza nasceu, pois tinha apenas 19 anos, mas soube educá-lo na simplicidade e na piedade.
E o menino cresceu dentro de um ambiente familiar cheio de ternura, a que não faltava toda assistência material apesar da situação de calamidade por que passava a Europa devastada pela revolução napoleônica. Isto ajundou-o a se abrir para as necessidades dos outros. Os pais e amigos de Nicola Mazza pensavam em encaminhá-lo para a vida sacerdotal. Ele mesmo se deixava empolgar pela idéia de lutar para livrar o povo do desespero e do empobrecimento crescente. Ingressou no seminário, mas sem morar nele, devido à fragilidade de sua saúde. Dotado de uma inteligência invejável, dedicou-se à Filosofia e Teologia e se aperfeiçoou nas ciências exatas e em todo o saber de que ia precisar para a sua missão evangelizadora. No segundo ano de Teologia ordenou-se Diácono a 14 de março de 1812 e a 26 de março de 1814 recebia o prebiterato. Pedia frequentemente aos amigos que rezassem para que ele fosse um sacerdote útil à Igreja de Deus.
Sua vida de agora em diante seria uma doação permanente a serviço dos excluídos. No ano em que as tropas napoleônicas desocuparam Verona, começava um trabalho ingente de reconstrução da cidade, na busca da estabilidade da ordem social e restauração da comunidade cristã devastada. Durante aproximadamente 14 anos se dedica às confissões, confortando os pobres e consolando os aflitos.
É o que nos relatam os escritos de Edilma Sabino da Silva.
Quanto aoPadre Maria Ibiapina, veremos como Deus vai preparando o seu servo em circunstâncias bem parecidas com as que envolveram o Padre Nicola Mazza.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
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