sexta-feira, 23 de março de 2012

PORTEIRO DE ALMAS

"Sou um autêntico Porteiro de Almas, nelas fazendo entrar o sentimento religioso. Eis porque gosto desta função." Foi o que respondeu o Irmão Franciscano Frei Cleto Bertram, a 3 de abril de 1957, falando a "O Globo" que o entrevistava no Convento de Santo Antônio do Largo da Carioca no Rio de Janeiro, a propósito da comemoração de suas Bodas de Ouro de vida religiosa, que aconteceria no dia 16 de abril. De fato, às 8 horas daquele dia, foi celebrada missa solene em ação de graças pelo seu Jubileu Áureo de frade ("O Globo", 3.4.1957).
Com dados desta entrevista e do que se encontra no Site da Província da Imaculadea Conceição
(Santuário e Convento Santo Antônio - www.conventosantoantonio.org.br/historico/400anos/07.php)
tentarei dizer quem foi Frei Cleto Bertram, de onde vinha a sua popularidade, sua importância para a história da Igreja.
Antes, quero penitenciar-me por uma gafe: Há poucos dias, numa missa dominical aqui em nosso Conveno de Nossa Senhora das Neves (ou S. Francisco) de Olinda, onde vivi muitos anos e onde hoje moro, eu falava de um frade do Convento Santo Antônio do Recife que fundara no Século 18 uma revista intitulada "Espírito Santo" e um movimento de espiritualidade tendo como centro o Divino Espirito de Amor, que teria sido primícias da devoção na Amércica do Sul. Estudando melhor o caso, deparei-me com a figura ímpar de um santo homem chamado Frei Cleto Bertram, do Convento Santo Antônio do Rio de Janeiro, aquele que fundou realmente, não no Século 18, mas nas primeiras décadas do Século XX a referida revista e o citado movimento de espiritualidade em torno do Divino Espírito Santo, deixando de pé a afirmação do reporter de "O Globo": "É o único órgão em toda a América do Sul dedicado ao Espírito Santo". Isto era afirmado a 3 de abril de 1957. Valeria a pena pesquisar a veracidade da afirmativa.
Na próxima postagem voltaremos ao assunto.

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