segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FREI MATIAS TEVES E A CLASSE MÉDICA

OS 170 ANOS DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE PERNAMBUCO FAZ-ME PENSAR EM FREI MATIAS TEVES, UM NOME QUE ENGRANDECE A ORDEM FRANCIOSCANA E A CULTURA NORDESTINA, SOBRETUDO PERNAMBUCANA. NO RECIFE, JÁ EM 1907, O JOVEM FREI MATIAS SE DESTACAVA JUNTO ÀS LIDERANÇAS ESTUDFANTIS DA ÉPOCA, QUE SE REUNIAM COM ELE NO CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO, NA RUA DO IMPERADOR, NÃO SÓ PARA APRENDER ALEMÃO, MAS TAMBÉM PARA DEBATEREM IMPORTANTES TEMAS RELIGIOSOS E ROBLEMAS QUE AFETAVAM A VIDA SOCIAL DO RECIFE. FOI ASSIM QUE SURGIU O CENTRO CATÓLICO E A ESCOLA DE BELAS ARTES. NÃO QUE FOSSE ELE O ÚNICO FUNDADOR DESTAS INSTITUIÇÕES; MAS SEM ELE , TALVEZ NÃO TIVESSEM NASCIDO TÃO CEDO NEM TIVESSEM O DESENVOLVIMENTO QUE ALCANÇARAM.
UM DE SEUS CARISMAS ERA O QUE O LEVAVA A APROXIMAR-SE DOS MÉDICOS PARA AJUDÁ-LOS A SE POSICIONAR CRISTÃMENTE DIANTE DOS DESAFIOS QUE A PROFISSÃO ENCONTRAVA. FOI ASSIM QUE SURGIU A ASSOCIAÇÃO MÉDICA SÃO LUCAS, CUJA HISTÓRIA AINDA ESTÁ PARA SER CONTADA. FOSSE NO RECIFE , FOSSE EM CAMPINA GRANDE, FOSE NA BAHIA , VEMOS FREI MATIAS TEVES BRILHAR COMO CONFERENCISTA, FOCALIZANDO TEMAS DE PRIMEIRA GRANDEZA NA SOCIEDADE DE ENTÃO.
TRANSCREVO ALGUMA COISA DO QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA VÊM PUBLICANDO SOPBRE OS 170 ANOS DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE PERNAMBUCO, POIS QUERO CRER QUE FREI MATIAS NÃO PODE TER FICADO INDIFERENTE A ELA.
QUEM SABE SE NOS ANAIS DA ASSOCIAÇÃO NÃO VAMOS ENCONTRAR O NOME DE FREI MATIAS COMO CONFERENCISTA OU CONSULTOR EM QUESTÕES ÉTICAS?
O FATO DE SE ACHAREM SEDIADOS NA ILHA DO LEITE, ONDE SE ENCONTRA A RUA OU AVENIDA FREI MATIAS TEVES, O EMPRESARIAL ALBERT EINSTEIN, A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MEDICINA DE SPINELLI PACHECO JÚNIOR, HOSPITAIS E POSTOS DE SAÚDE, ANÁLISES PATOLÓGICAS, E SSOS MÉDICOS, HOSPITAL ALBERT SABIN, HOSPITAL DE OLHOS, HOSPITAL ESPERANÇA, QUEM SABE, REPETIMOS, SE NOS LEVAM A PENSAR QUE ISTO NÃO ACONTECE POR PURA COINCIDÊNCIA. ANTIGAMENTE A RUA FREI MATIAS TEVES FICAVA NAS IMADIAÇÕES DO CAMPO DO ESPORTE, SEM NENHUM RELEVO. MERECE ENCÔMIOS A INICIATIVA DE A TRANSFERIREM PARA A ILHA DO LEITE. E FRE MATIAS BEM QUE O MERECIA, POIS BOA PARTE DE SUA VIDA FOI DEDICADA À CAUSA MÉDICA.
Rua Oswaldo Cruz, 393 - Boa Vista - Cep: 50.050-220 - Recife / PE
Fone: 0XX-81-3423-5473 - Fax: 0XX-81-3423-6186 - E-mail: somepe.ampe@hotmail.com ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE PERNAMBUCO
Filiada à AMB
170 anos da Associação Médica de Pernambuco
Pernambuco tem história. Não só a história da resistência ao estrangeiro no século 17. Ou a história da insubmissão pelo ideal republicano no século 18. Ou a história da revolução pela tese federalista no século 19.
Pernambuco tem história também por suas instituições científicas e sociais. O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano – IAHGP foi fundado em 1862. O Diário de Pernambuco é mais que sesquicentenário. E a Associação Médica de Pernambuco funcionou a partir de 1841.
Na medicina, por exemplo, Pernambuco tem o que contar. Porque produziu, desde aquela época, e continua a produzir contribuições expressivas a sua gente. Desde as políticas sanitárias e de infraestrutura, com Otávio de Freitas, até a política antecipatória de psiquiatria social de Ulysses Pernambucano. Passando pela vocação de pesquisa nutricional de Nelson Chaves e o espírito empreendedor com Fernando Figueira.
É uma história rica do ponto de vista de visão científica em avanços que foram feitos nas políticas de saúde por Amaury de Medeiros. Como também de prática terapêutica em medicina tropical por Ruy João Marques. O conjunto dessas contribuições forma um painel que projeta a ciência para destino socialmente legítimo.
Esta construção está contada na edição da Associação Médica de Pernambuco, 170 anos de História e Contribuição Social, pela Editora Universitária. São doze textos de profissionais da medicina que descrevem os Primórdios, por Maria Cristina Cavalcanti de Albuquerque; o desempenho da antiga Sociedade de Medicina, por Miguel Doherty e Waldenio Porto; o roteiro dos Congressos Médicos, por Claudio Renato Pina Moreira; a entrega da medalha Maciel Monteiro, fundador da Associação, por Gildo Benício; o registro da Sociedade dos Internos por Gilson Edmar Gonçalves e Silva e Nair Cristina de Almeida; a imprensa médica por Geraldo Pereira; a Associação no cenário nacional por José Luiz do Amaral; a Sociedade de Medicina, em tempos recentes, por Jane Lemos, José Falcão e Sílvia Costa Carvalho; a relação com o CREMEPE por Helena Maria Carneiro Leão; a relação com o sindicalismo médico por Silvio Sandro Rodrigues; e a interface com instituições médicas no Estado por Assuero Gomes.
O livro, que será lançado em dezembro de 2011, é um documento que olha o passado e lança o futuro. Pelas lições de fazer que ele contém. Escrita por profissionais que souberam e que sabem o que cuidar das pessoas.
Luiz Otávio Cavalcanti
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