UM POUCO DA HISTÓRIA
A IMAGEM DE S. ROQUE – Havia no Convento, por volta de 1703 uma imagem de S. Roque. Era o Patrono da Ordem Terceira de Ipojuca. Tinha a sua festa a 02 de janeiro. A imagem de S. Roque se encontrava na capela lateral do Bom Jesus, a capela do Sr. Santo Cristo, chamada também de antigo Santuário. Hoje se acha no nicho lateral, frente ao altar da Conceição.
O Inventário de 1852 lhe atribuía 2 pares de cortinas com sanefas.
A ORDEM TERCEIRA DE S. FRANCISCO
O culto a S. Roque aponta para a existência de uma Fraternidade da Ordem Terceira em Ipojuca. Sabemos que ela existiu, embora nos faltem dados mais precisos sobre a sua atuação. “Sobre a fundação da fraternidade terciária de Ipojuca, não temos dados exatos. Informa o Novo Orbe Seráfico: ´Na Congregação de 16 de junho de 1703, se nomeou o primeiro Comissário dos Terciários para esse Convento [de Ipojuca]. Se antes disto havia já ali alguns Irmãos desta Venerável Ordem, dirigidos pelos Prelados e Guardiães da casa, não temos certeza. Tomaram por titular o Glorioso S. Roque, e a sua imagem se acha colocada no altar do Sr. Santo Cristo, sem mais ato algum da sua Ordem que tomarem hábito, professarem, fazerem eleição de ministro e mais ofícios e celebrarem a festa do seu santo titular no outro dia depois que se soleniza a do Sr. Santo Cristo, por ser esta a ocasião de maior concurso de gente no lugar.´ ” [1]
Para se ter idéia da situação em que se encontrava a Ordem Terceira de São Francisco quando da chegada dos frades restauradores na última década do século XIX, é bom não perder de vista a situação em que se encontrava a Igreja no Brasil diante da política régia inspirada pelo regalismo português:
“Em princípios do século XVIII, expediam-se decretos restringindo a construção de novos conventos, e permitindo apenas hospícios. em lugar de conventos, nas aldeias de índios missionadas pelos religiosos, para limitar o número dos missionários. Na realidade, contribuiu este dispositivo para relaxar a disciplina regular, dando também margem a abusos.
Limitado o número dos conventos, o regalismo português reduziu o número dos próprios religiosos, restringindo a aceitação de candidatos às diversas Ordens . Seguiu-se a proibição de certas atividades, como, por exemplo, o ensino elementar nas escolas religiosas.
A conseqüente decadência das Ordens foi favorecida pela aquisição de abundantes privilégios e títulos, como também pela lei da alternativa, e pela demasiada submissão dos religiosos portugueses às exigências injustas da metrópole. Não negamos que a falta de disciplina regular, existente em muitos conventos daquele tempo, representasse um grande mal. Entretanto, muito mais funesta foi, para a vida religiosa, a intromissão do governo civil nos negócios internos da igreja e das Ordens, irrogando-se a coroa portuguesa direitos e poderes que não lhe cabiam, como aliás fez também o Império Brasileiro até sua queda em 1889.
Para acabar com certos abusos, como os havia em muitas Ordens, não se tornava indispensável extinguir as comunidades religiosas, e sim reformá-las. Quantas perdas de valores irrecuperáveis teriam sido evitados pelos governos, no terreno da arte, da história, da literatura e da religião, se se houvesse conservado e garantido a marcha da vida religiosa nos conventos do Brasil
Enquanto o convento ipojucano, de 1739 a 1749, contava dezoito a dezenove religiosos (5 e 6), a partir de 1796 não abrigava mais de cinco, chegando a ficar desabitado em 1890.
Mais do que qualquer outro estabelecimento, ressentiu-se da falta de sacerdotes, em face do santuário que lhe ficava anexo como alvo de ininterruptas peregrinações. Haviam-se desvanecido as solenidades do culto divino. Desde muito que o claustro não presenciava as longas fileiras de franciscanos ao ensejo das rasouras e demais exercícios de piedade realizados em comum.” [2]
Vejamos agora o que escreve Frei Venâncio Willeke sobre o contexo histórico da obra restauradora, em seu livro Convento de Stº Cristo de Ipojuca: [3]
“Morrendo, a 24 de junho de 1890, o último guardião e inquilino do convento ipojucano. parecia esse prédio quase trissecular fadado a completo abandono e desmoronamento. Durante os dois anos seguintes. o superior franciscano de Sirinhaém único sobrevivente religioso. se encarregou de administrar a casa conventual. até que também ésse ancião baixou à sepultura, em 1892.
Como o convento houvesse recebido o último conserto parcial. durante a gestão de frei Antônío da Rainha dos Anjos (1850-1852), é fácil imaginar o estado deplorável a que chegara o prédio com a falta completa de religiosos. O último inventário da época aponta objetos de longa duração, que entretanto desapareceram para sempre, não constando se devido ao abandono trienal do convento (1892-1895), ou se os próprios franciscanos se desfizeram deles .
Antes que os ipojucanos esperassem, apareceu, em meio ao abandono, uma vaga promessa de outros religiosos. E que a 27 de dezembro de 1892 e a 8 de junho de 1893, respectivamente, haviam chegado à Bahia as duas primeiras turmas de franciscanos alemães da Província Saxônia, a primeira chefiada por frei Amando Bahlmann, e a segunda pelo padre comissário provincial, frei Irineu Bierbaum (11 e 12). Ambos percorreram, ainda em 1893, os conventos do Recife, Olinda e Ipojuca, para verificar se convinha restaurá-los.
Convencendo-se das tristes condições em que vivia a paróquia de S. Miguel de Ipojuca, pregou frei Amando duas missões, ao ensejo das festas tradicionais do Sr. Santo Cristo de Ipojuca, em 1894 e 1895, preparando a um tempo o ânimo da população para a possível chegada dos franciscanos alemães.
De fato, em princípios de 1895, apareceu em Ipojuca o primeiro franciscano, com ordem de ocupar o convento. Era frei Fernando Oberborbeck, que cooperara na segunda missão pregada por frei Amando. Em fins de abril do mesmo ano, tomou posse do convento o. primeiro superior, na pessoa de frei Adalberto Kirschbaum, a quem o bispo de Pernambuco, logo em meados de maio, entregou também o paroquiato.
Salvara-se de completa ruína o venerando convento de Santo Antônio de Ipojuca, e garantia-se a vida regular, interrompida havia muito tempo.
Para fazer idéia do que significava a restauração da vida franciscana, ouçamos uma testemunha ocular, frei Joaquim do Espírito Santo, um dos últimos sobreviventes da antiga Província. De sua carta, dirigida ao padre comissário frei Irineu, extraímos os tópicos mais expressivos:
Devemos muitíssimo a Vossa Paternidade e aos vossos irmãos de hábito. fiada direi dos benefícios que nos fizestes em tão larga escala e de que sempre nos recordaremos; nem falarei da restauração da Província que outros puderam fazer; mas falarei do modo desta restauração, da observância da regra, da vossa excessiva caridade e da de todos os confrades alemães, para com nós brasileiros, também vossos irmãos de hábito, e sobretudo pelo coração; falarei dos exemplos de piedade e de todas as virtudes que nos servem de lição e incitamento.
Bem me disse nosso confrade frei Antônio da Ascensão ´Agora, vendo o que fazem os nossos irmãos germânicos, mais ainda me lembro das contas que tenho de prestar a Deus da minha administração´.
Falando assim exprimiu meus próprios sentimentos. Tenho trabalhado muito pela restauração da nossa Província, consagrando-lhe todos os meus esforços. Este pobre homem clamou ao Senhor e foi atendido. Mas, não havia esperado tantas bênçãos e tanta felicidade. Deus seja bendito que mandou tantos e tais operários para a sua vinha seráfica; já posso dizer com o salmista: ´Agora despedis o vosso servo em paz, porque meus olhos viram a restauração da nossa Província por que tanto anelara´. [4]
Coma chegada dos frades restauradores da Província Franciscana da Saxônia, o primeiro vigário franciscano de ipojuca, Frei Adalberto Kirschbaum, relata:
“Quando Frei Ireneu retornou à Alemanha, Frei Amando se tornou Comissário. No ano de 1895, aceitou ele o antigo convento, em Ipojuca, em situação deplorável. Eu fui para lá enviado, como superior e pároco – o primeiro pároco da Província do Norte. A paróquia tinha cerca de 2'7.000 almas e 20 capelas. Dela dizia o Ex.mo Bispo D. Manuel dos Santos Pereira, que era a pior paróquia de sua Diocese”.
No Capítulo XIII de sua obra sobre o Convento de Ipojuca, trata Frei Venâncio da
VENERÁVEL 0. 3.ª DE S. FRANCISCO
A história da Ordem Terceira de Ipojuca é tão puco conhecida dos próprios frades, que acho por bem transcrever o que escreve Frei Venâncio sobre ela:.
“Além das Ordens dos Frades Menores (Franciscanos) e Clarissas, fundou S. Francisco a chamada. Ordem Terceira, para aqueles que, não podendo abraçar a vida estritamente religiosa, desejassem seguir o ideal franciscano no século. O fim dessa Ordem Terceira é a santificação das famílias cristãs.
É óbvio que todo convento franciscano procure agregar à sua igreja uma fraternidade terciária.
Falando Jaboatão em "nossa irmão da confraternidade" (Francisco Dias Delgado), não significa. ter este pertencido à Ordem 3.ª, mas ao número dos principais benfeitores filiados à Ordem 1.ª .
Sobre a fundação da fraternidade terciária de Ipojuca, não temos dados exatos . Informa o Novo Orbe Seráfico : "Na Congregação de 16 de junho de 1703, se nomeou o primeiro Comissário dos Terceiros para esse Convento. Se antes disto haviam já ali alguns Irmãos desta Venerável Ordem, dirigidos pelos Prelados e Guardiães da casa, não temos certeza. Tomaram por titular o Glorioso S. Roque, e a sua imagem se acha colocada no altar do Sr. Santo Cristo, sem mais ato algum da sua Ordem que tomarem hábitos, professarem, fazerem eleição de ministro e mais ofícios e celebrarem a festa do seu santo titular no outro dia depois que se soleniza a do Sr. Santo Cristo, por ser esta a ocasião de maior concurso de gente no lugar".
A esta breve informação, juntamos outra, menos animadora ainda, que data do princípio do século XIX: "consta-nos que já hoje nada disto fazem (do que Jaboatão apontou acima) o que não obstante sempre se nomearam comissários". E. falando sobre a imagem do padroeiro que ainda se acha no altar do Sr. Santo Cristo diz o texto: "sem até agora, fazerem capela'' (4) .
Nenhum outro documento relativo à O: 3.ª de Ipojuca chegou ao nosso
conhecimento. Apenas a imagem de S. Roque sobreviveu à Fraternidade extinta no século passado.
Por deprimentes que pareçam as parcas notícias, não podemos considerar a O. 3.ª uma fundação malograda. Desconhecemos as pérolas de virtude que terão adornado a humilde e pobre fraternidade, durante o primeiro século de sua existência. Enquanto em terras brasileiras a decadência da O. 3.ª acompanhava a dos próprios franciscanos, faziam-se ouvir no Vaticano os apelos pontifícios em favor da Venerável Ordem reformada em 1883. Escrevia o Papa da Questão Social: "Estamos persuadidos de que a Ordem Terceira é o remédio mais eficaz para extirpar os males em que se debate a nossa sociedade atual e o meio mais apto para levar o mundo à verdadeira observância do Evangelho" (5). Daí a conclusão: "É nosso desejo que todas as famílias se inscrevam na O. 3.ª" e a ordem transmitida à imprensa franciscàna : "Consagrai-vos a propagar, com todas as vossas forças, a O. 3.ª, porque ela há de regenerar o mundo" , pois "assim como a O. 3.ª em tempo do seu fundador S. Francisco, reformou o mundo, assim também agora o há de regenerar".
Dando mais ênfase ao seu convite, afirma o mesmo Papa Leão XIII: "Não sem inspiração de Deus temos recomendado uma e outra vez este instituto, porque a O. 3.ª não é outra coisa senão a vida cristã bem entendida".
À vista de tantas recomendações pontifícias, não admira que o guardião de Ipojuca, frei Adalberto Kirschbaum, procedesse à fundação de nova fraternidade terciária, a 4 de outubro de 1896. Embora o número dos irmãos fosse sempre reduzido, pode a nova fraternidade gabar-se de grandes realizações na instrução religiosa da juventude, na assistência aos pobres e doentes como na solenização do culto divino. Mais ou menos 120 irmãos chegaram a. professar, a partir de 1897.
Damos a seguir a relação dos padres comissários da O. 3.ª de Ipojuca (11)
1. 1703 Hilário da Visitação
2. 1709 Jerônimo da Graça
3. 1710 Eugênio da "Natividade
4. 1712 Manuel de St.' Antônio
5. 1714 José dos Prazeres, Pres.
6. 1718 Manuel da Piedade
7. 1719 Antônio da Glória
8. 1721 Dionísio da Madre de Deus
9. 1723 João do Pai Eterno
10. 1726 Manuel do Nascimento
11. 1727 Nicolau do Paraíso
12. 1729 Luís de São Boaventura –
13. 1730 Eugênio do Espirito Santo
14. 1732 João do Bom Jesus
15. 1733 José de Santa Joana
16. 1735 Nicolau do Paraíso
17.1739 José de Santa Joana
18. 1741 Ludovico da Purificação
19. 1742 Francisco de Santa Tereza
20. 1743 Manuel de Santo Agostinho
21. 1745 João do Bom Jesus
22. 1751 João de Santa Angela, Lente
23. 1757 Antônio da Purificação
24. 1760 Fernando de St .O Antônio
25. 1761 André de São Luís
26. 1763 Zacarias de Jesus Maria
27. 1766 Marçal da Vitória
28. 1768 Antônio da Conceicão liaria
29. 1771 llatias de Santa rrsula
30. 1772 Antônio de São Féliz
31. 1774 José de São Luís
32. 1779 Francisco Solano
33. 1785 Manuel de Santa Rita
34. 1787 Manuel da Ressurreicão Seiras
35. 1789 Manuel de Santo Antônio
36. 1793 Manuel de Santa Teresa Miranda
37. 1798 João de Santo Afonso
38. 1800 Antônio de São Félis
39. 1801 líanuel dos Querubins, G
40 1802 Manuel de Santa Rita Nunes, G
41. 1805 Boaventura da Sagrada Família
42. 1807 Caetano de Santa Engrácia
43. 1808 Joaquim da Purificação, G
44. 1810 José da Conceição Molina, G
45. 1811 Manuel de Santa Miquelina, G
46. 1814 Custódio de Santa Rosa Galvão, G
47. 1816 Boaventura da Sagrada Família
48. 1817 Manuel da Conceição de Maria, G
49. 1819 Jerônimo de S. Pedro de Alcântara, G
50. 1820 Manuel de Santa Rita (Campeio) Morais, G
51. 1824 Joaquim de Santa Escolástica, G
52. 1827 Tomás de Aquino, G
53. 1828 Francisco Xavier da Conceição
54 1829 Jerônimo do Patrocínio de São José, Pres.
55. 1831 Francisco de São José Magalhães, G
56. 1832 Jerônimo do Patrocínio de São José, G
57. 1835 Francisco de Santo Ináeio, G
58. 1838 João Batista do Espírito Santo, Pres.
59. 1841 José de Santa Maria Fonseca
60 1844 José de Santa Leoeádia Mota, G
A partir de 1844, o cargo de comissário dos Terceiros tem sido confiado ao guardião do convento, excetuando-se o período de 1860 a 1862. em que o exerceu frei José de Santa Leocádia Mota. Veja-se a relação dos padres superiores. no capítulo XXIV deste trabalho.” [5]
Demos de novo a palavra ao primeiro vigário franciscano de Ipojuca Frei Adalberto para concluirmos com otimismo o que sombriamente começamos:
O bom Deus abençoou o nosso trabalho. Quando D. Manuel, Bispo de Pernambuco, foi a Ipojuca, em 1898, nos disse: "Agora, sim, Ipojuca é a minha melhor freguesia e não me trás preocupações: " No começo, não tínhamos confissões e comunhões. Mas depois, de um ano, eram 1.000, cada mês. As festas não ficaram mais somente em exterioridades, mas eram celebrações com muitas confissões e comunhões. Em breve tempo, tínhamos um bem numeroso Apostolado do Coração de Jesus, uma boa Pia União das Filhas de Maria, uma zelosa Conferência Vicentina, e mais ou menos 90 pessoas na Ordem 3ª. Tínhamos, por fim, 2 escolas com 170 crianças, que eram mantidas pelo convento. Como disse bem acertadamente Frei Gregório, nós não privamos aos brasileiros de seu gosto por exterioridades, mas o unimos com o religioso, de acordo com o caráter brasileiro.[6]
Concluiindo, não conseguimos, por ora, precisar quando se extinguiu a Ordem Terceira (hoje dita Ordem Franciscana Secular) de Ipojuca, e a causa do seu desaparecimento. Crermos que há algumas décadas. Há´muito interesse da Fraternidade Franciscana da Ordem Terceira Secular da cidade do Cabo de Santo Agostinho (vziinha de Ipojuca) de restaurar a Fraternidade ipojucana. Várias reuniões foram realiizadas neste sentido, mas, não sabemos a que atribuir o isilêncio que hoje reina em torno do empreendimento.
[1] WILLEKE, Frei Venâncio -, OFM, Convento de Stº Cristo de Ipojuca, Separata da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vol. 13 – Rio de Janeiro, 1956, p. 42.
[2] WILLEKE, Frei Venâncio -, OFM, Convento de Stº Cristo de Ipojuca, Separata da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vol. 13 – Rio de Janeiro, 1956, pp. 61 a 62.
[3] WILLEKE, Frei Venâncio -, OFM, Convento de Stº Cristo de Ipojuca, Separata da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vol. 13 – Rio de Janeiro, 1956, pp. 62 a 64.
[4] Apud WILLEKE, Frei Venâncio -, OFM, Convento de Stº Cristo de Ipojuca, Separata da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vol. 13 – Rio de Janeiro, 1956, pp. 63 a 64.
[5] Apud WILLEKE, Frei Venâncio -, OFM, Convento de Stº Cristo de Ipojuca, Separata da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Vol. 13 – Rio de Janeiro, 1956, pp. 43 A 45.
[6] Apud Arquivo da Província Franciscana de Santo Antônio do Brasil, Provincialado Franciscano, Recife / PE.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
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